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Médico é condenado por morte de feto após negligência em hospital de Indaial 2f3k5j

A pena total ultraa nove anos de reclusão. 392x4z

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Um médico obstetra foi condenado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Indaial por ter negligenciado o atendimento a uma gestante, o que resultou na morte do feto, e por alterar registros médicos com o objetivo de esconder sua conduta. A sentença foi proferida na quinta-feira (29), e a pena total ultraa nove anos de reclusão, a ser cumprida em regime fechado. 5e4h

O caso ocorreu em julho de 2015, quando uma mulher com 34 semanas de gestação deu entrada no Hospital Beatriz Ramos com fortes dores abdominais e sangramento. O obstetra, que acompanhava o pré-natal da paciente, foi acionado diversas vezes ao longo da madrugada, mas se recusou a ir ao hospital. Mesmo ciente da gravidade do quadro, limitou-se a prescrever medicamentos sedativos por telefone e adiou o parto para a manhã seguinte.

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Investigações apontam que o feto já apresentava sinais claros de sofrimento, mas o médico ignorou os alertas da equipe médica de plantão. Ele só compareceu ao hospital por volta das 8h do dia seguinte e, mesmo assim, priorizou o atendimento a outros pacientes antes de avaliar a gestante. Quando autorizou a cesariana de emergência, já era tarde: o feto havia morrido por falta de oxigênio, provocada pelo descolamento prematuro da placenta.

Além da omissão no socorro, o réu também foi condenado por falsidade ideológica. Ele registrou no prontuário do hospital que a cesárea teria sido feita apenas duas horas após o pedido da sala cirúrgica, tentando, assim, disfarçar o atraso no atendimento. A versão foi desmentida pelas demais provas do processo.

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Durante o julgamento, ficou decidido que o cumprimento da pena será imediato, conforme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal quanto à soberania dos veredictos do júri. No entanto, o médico fugiu antes do encerramento da sessão, no momento em que os jurados votavam os quesitos. Com isso, sua prisão ainda não foi efetivada, embora o mandado já tenha sido expedido.

A acusação foi conduzida pelos Promotores de Justiça Thiago Ferla e Louise Schneider Lersch. Eles ressaltaram o sofrimento da mãe, que ou mais de 24 horas de dor física e emocional sem receber o cuidado adequado, e a luta da família durante quase uma década por justiça. Para o Ministério Público, o caso é um marco sobre as graves consequências da negligência médica e reforça a urgência de combater a violência obstétrica.

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