Desafio das redes sociais termina em morte de jovem de 19 anos por traumatismo craniano 2f711t
Ele chegou a ser socorrido e levado ao hospital, mas não resistiu. 3q6e29
Um jovem de 19 anos morreu no último domingo (25) após sofrer um grave ferimento na cabeça durante um desafio popular entre participantes na Nova Zelândia, inspirado em esportes de contato como rúgbi e futebol americano. O caso aconteceu na cidade de Palmerston North e levantou preocupações sobre os riscos da prática. 1p1e51
Ryan Satterthwaite estava participando do run it straight — que significa “corra em linha reta”, em tradução livre — quando foi violentamente atingido. Ele chegou a ser socorrido e levado ao hospital, mas não resistiu.
A atividade consiste em colocar duas pessoas em lados opostos de uma área estreita, de aproximadamente 20 por 4 metros. Ambos correm um contra o outro e colidem no centro, numa espécie de duelo físico em que o objetivo é derrubar o adversário.
Apesar de não ser novidade entre jovens da Austrália e da Nova Zelândia, a prática voltou a ganhar força com a divulgação de vídeos nas redes sociais, alguns com apoio de jogadores profissionais de rúgbi. Em algumas gravações, os participantes — incluindo menores de idade — chegam a desmaiar com a força do impacto.
A polícia local alertou para os perigos associados ao desafio. De acordo com Ross Grantham, porta-voz da corporação, a morte de Ryan foi uma tragédia e deveria servir de alerta para que outros repensem esse tipo de prática, que pode ter consequências fatais.
Além de sua circulação nas redes, o desafio tem sido promovido em torneios presenciais. Na semana anterior à morte de Ryan, uma competição foi realizada em Auckland, uma das maiores cidades do país. Apesar de não serem regulamentados pelas autoridades, esses eventos atraem multidões.
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Na edição mais recente, mais de mil pessoas participaram em busca de um prêmio de US$ 13 mil (cerca de R$ 73 mil). Os organizadores chegaram a descrever a prática como “o novo esporte de colisão mais feroz do mundo”.
O caso reacende o debate sobre os limites entre entretenimento e perigo em práticas populares entre jovens, especialmente quando envolvem risco real à integridade física. Autoridades já cogitam ações para coibir esse tipo de atividade e evitar novas tragédias.