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Caso de gripe aviária em granja comercial no RS acende alerta sanitário em Santa Catarina j5950

O estado restringiu o transporte e reforçou a fiscalização 10505p

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Um foco de gripe aviária foi confirmado em uma granja comercial no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, e acendeu o alerta máximo em Santa Catarina. 64454c

O caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), confirmado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), levou o governo catarinense a reforçar as medidas de biosseguridade em todo o território estadual.

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A ocorrência, registrada oficialmente no dia 15 de maio, motivou a publicação da Portaria Mapa n.º 795, que declara estado de emergência zoossanitária por 60 dias em Montenegro.

Essa é a primeira vez que o Brasil registra o vírus da IAAP em um sistema de produção comercial. Até então, os casos de gripe aviária se restringiam a aves silvestres ou de subsistência.

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Diante da gravidade do cenário, a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola (Cidasc) divulgaram a Nota Técnica nº 001/2025, com ações emergenciais para evitar que o vírus atinja o plantel catarinense.

Entre as medidas adotadas estão a intensificação da fiscalização e controle de trânsito de aves e produtos de origem animal vindos do Rio Grande do Sul.

Santa Catarina também ou a monitorar propriedades que receberam aves oriundas da região afetada nos últimos 30 dias.

Postos de Fiscalização Agropecuária localizados na divisa sul do estado devem reforçar a checagem documental e física de todas as cargas de aves e ovos férteis que entram no território catarinense.

A Cidasc orientou médicos-veterinários a avaliarem com mais rigor os casos suspeitos de Síndrome Respiratória e Nervosa em aves, sinais que podem estar ligados à gripe aviária.

Também foi determinado o reforço nas orientações sobre prevenção em todas as ações de vigilância e certificação de rotina, tanto em plantéis comerciais quanto em criações de subsistência.

O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini, destacou que Santa Catarina é o segundo maior exportador de carne de frango do Brasil e reforçou a importância da atuação coordenada entre o governo e os produtores.

“Estamos vigilantes e reforçando todas as medidas para impedir a entrada da gripe aviária em Santa Catarina. Precisamos que cada um faça sua parte”, afirmou.

A presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, pediu atenção máxima dos produtores e da população.

Ela explicou que, embora o vírus seja perigoso para as aves, o consumo de carne de frango e ovos continua seguro.

“Importante saber que a carne de aves e ovos não transmitem a doença ao ser humano, podem e devem ser consumidos normalmente”, afirmou.

Ela também reforçou a importância da biosseguridade nas granjas, com cuidados como restrição de o aos aviários, controle rigoroso de higiene, proteção contra aves silvestres e isolamento de aves de subsistência em locais telados.

“Cabe à Cidasc, ao setor produtivo e à sociedade vigiar. Temos que manter as aves silvestres afastadas desses ambientes”, completou.

A orientação é para que nenhum animal com sinais clínicos da doença seja manipulado e, em caso de suspeita, a Cidasc deve ser notificada imediatamente.

Os sintomas incluem dificuldade respiratória, secreção ocular, andar cambaleante, torcicolo, perda de equilíbrio e morte súbita em aves de qualquer espécie.

A notificação pode ser feita por meio do sistema eletrônico e-Sisbravet, pelos links bit.ly/notificarcidasc ou bit.ly/SISBRAVET, ou presencialmente em um dos escritórios locais da Cidasc, cujos contatos estão disponíveis no site do Cidasc.

O que é a gripe aviária 19646f

A Influenza Aviária é uma doença viral que afeta aves e tem baixa possibilidade de transmissão para humanos, ocorrendo geralmente em situações de contato direto com animais doentes.

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Desde 2006, o vírus circula em regiões como Ásia, África e norte da Europa, sendo combatido com medidas rigorosas de biossegurança em todo o mundo.

Santa Catarina acompanha de perto o cenário e não descarta novas ações, conforme a evolução epidemiológica no país.

A meta é impedir que o vírus atinja o setor avícola catarinense, que tem grande importância econômica e social para o estado.

 

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