Deputado do PT defende criação de salas seguras para consumo de drogas em SP 1j3528
O projeto de lei gerou polêmica nas redes sociais 1tb1q
Uma polêmica sobre uma “sala para drogados” gerou polêmica nos últimos dias nas redes sociais. z4i4c
O Deputado Estadual, Eduardo Suplicy (PT) apresentou um projeto de lei na Câmara Municipal de São Paulo que prevê a criação de salas monitoradas para o consumo de drogas ilícitas na cidade.
O objetivo da proposta é reduzir os danos causados pelo uso de entorpecentes em espaços públicos, além de oferecer atendimento social e de saúde para dependentes químicos.
Segundo o parlamentar, a iniciativa é baseada em modelos já adotados em países como Canadá, Portugal e Suíça, onde salas supervisionadas por profissionais de saúde ajudam a prevenir overdoses e conectar usuários a programas de reabilitação.
“Precisamos encarar essa questão como um problema de saúde pública. Com locais seguros, evitamos mortes por overdose, reduzimos a transmissão de doenças e aproximamos essas pessoas do tratamento”, justificou Suplicy.
Divisão de opiniões 5v1r2a
A proposta gerou polêmica e dividiu opiniões entre especialistas, políticos e a população.
Setores ligados à saúde pública e ao tratamento de dependentes químicos defendem que as salas podem contribuir para a redução da criminalidade e dos riscos à saúde.
“A abordagem de redução de danos já provou ser eficaz em diversos países. Além de salvar vidas, facilita o o dos usuários a serviços médicos e sociais”, afirmou um especialista em políticas públicas de drogas.
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Por outro lado, críticos argumentam que a medida pode incentivar o consumo de drogas e enfraquecer o combate ao tráfico. “Isso a uma mensagem errada à sociedade. Em vez de combater o problema, estamos normalizando o uso de substâncias ilícitas”, criticou um deputado da oposição.
Experiência internacional e desafios no Brasil 6p395b
Modelos semelhantes às salas de uso seguro já foram implementados em cidades como Vancouver, Lisboa e Zurique, onde estudos indicam uma queda significativa nas mortes por overdose e na disseminação de doenças como HIV e hepatite.
No entanto, no Brasil, a questão esbarra em desafios jurídicos e sociais, uma vez que a legislação atual criminaliza o porte de drogas para consumo próprio.
Caso o projeto seja aprovado, São Paulo será a primeira cidade brasileira a adotar essa política de forma institucional. A proposta ainda precisa ar pelas comissões temáticas da Câmara antes de ser votada em plenário.
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