Em 3 décadas, Santa Catarina registrou 59 acidentes aéreos com um total de 10 mortes 446b65
Santa Catarina contabilizou 59 acidentes aéreos na última década, segundo dados do Sipaer, ligado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). 2k6
Desses acidentes, seis resultaram em mortes, somando dez óbitos, incluindo as duas vítimas fatais da queda de um bimotor em Itapoá nesta terça-feira (4).
Os dados abrangem o período de 2014 a 2024 e revelam que a maioria dos acidentes envolveu aviões, com 36 incidentes.
Ultraleves foram responsáveis por 14 acidentes, e helicópteros por 8. Entre os 10 acidentes fatais, seis envolveram aviões, três ultraleves e um helicóptero.
Evolução dos acidentes ao longo dos anos
Em 2014, não houve registro de acidentes aéreos no estado. O ano de 2015 e 2018 destacaram-se com o maior número de fatalidades, contabilizando oito acidentes em cada ano. Em 2018, houve também o maior número de mortes, com três óbitos registrados.
Causas comuns dos acidentes
As principais causas dos acidentes foram falhas no motor e saídas de pista durante o pouso, seguidas por falhas no sistema da aeronave ou contato anormal com a pista.
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Acidentes em 2024
Até o momento, 2024 já registrou quatro acidentes aéreos em Santa Catarina, com três mortes confirmadas.
Um dos fatos ocorreu em abril, em Ponte Alta do Norte, onde o piloto, que partiu de São José com destino a Videira, foi encontrado com vida após 12 horas desaparecido.
Outros acidentes foram reportados em Corupá e Joaçaba, sem informações sobre vítimas fatais.
Acidente fatal em Itapoá
Nesta terça-feira, a queda de um bimotor em Itapoá resultou na morte do piloto e de um empresário de Minas Gerais.
O acidente ocorreu em uma área de mata de difícil o entre Garuva e Itapoá, exigindo buscas intensas com o uso de helicópteros.
Os destroços da aeronave foram encontrados carbonizados, e os corpos das vítimas foram resgatados pelos bombeiros.