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Cerca de 1000 vereadores mirins de SC assinam carta aberta pedindo a prevenção da dependência tecnológica entre jovens 1i1o1t

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Santa Catarina, 31 de outubro –  Aproximadamente mil vereadores mirins, todos entre 12 e 17 anos, de 57 municípios de Santa Catarina, endossaram uma carta aberta direcionada ao presidente do Legislativo, deputado Mauro De Nadal (MDB).  a5y4f

Nessa carta, eles solicitam a adoção de políticas públicas eficazes para a prevenção da dependência tecnológica entre crianças e jovens catarinenses.

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Essa iniciativa foi a principal deliberação da 12ª edição do Encontro Estadual de Vereadores Mirins, realizado na terça-feira (31) no Centrosul, em Florianópolis. 

O evento foi liderado pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina e promovido pela Escola do Legislativo Deputado Lício Mauro da Silveira.

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A vereadora mirim Maisa Zoz Ludwig, de 17 anos e natural de Tunápolis, entregou a “carta da esperança” ao presidente Mauro De Nadal durante o evento. 

Ela ressaltou a importância de incutir na juventude o espírito de liderança pública e cidadania.

“Este evento é o dia de nossa formatura. O dia de apresentarmos a carta, o nosso testemunho, para o presidente do Legislativo para concretizar ainda mais as nossas demandas e de fazer ouvir a nossa voz”, afirmou Maisa.

O foco do documento está nos desafios da dependência tecnológica para crianças e jovens e como ela afeta positiva e negativamente suas vidas.

O presidente Mauro De Nadal ressaltou a importância de aproximar a Alesc dos jovens catarinenses e promover a cidadania, despertando novas lideranças.

Ele afirmou que as demandas apresentadas na carta pelos parlamentares jovens serão analisadas, com possíveis projetos decorrentes delas.

Nadal elogiou a iniciativa do Parlamento de envolver as crianças e jovens nas discussões políticas, proporcionando um olhar diferenciado. “É um momento ímpar”, finalizou.

Marlene Fengler, diretora da Escola do Legislativo, enfatizou que o evento encerrou uma série de atividades desenvolvidas pela Alesc, desde a formação básica dos vereadores mirins até a organização de encontros regionais. 

Ela destacou que o problema da dependência tecnológica é sério e exige a conscientização da sociedade, especialmente dos jovens.

Atualmente, Santa Catarina tem 97 Câmaras de Vereadores no estado que implementam o programa Vereador e Vereadora Mirim.

O evento também marcou o lançamento da Frente Parlamentar em Apoio aos Vereadores Mirins, proposta pelo deputado Napoleão Bernardes (PSD).

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As propostas que os parlamentares mirins catarinenses deixam como contribuição para o Poder Legislativo Estadual analisar e na medida do possível tornar realidade.

Campanhas de Conscientização:

  • Campanhas no meio digital e nas escolas, incluindo palestras mediadas por médicos, psicólogos e intelectuais no assunto para promover o uso responsável de dispositivos eletrônicos prevenindo a dependência tecnológica – por consequência a ansiedade e depressão – e reforçando a importância da saúde mental;
  • Campanhas sobre a “falsa realidade” das imagens ofertadas nas redes sociais com a inclusão de lembretes em fotos advertindo-as;
  • Criação de campanhas – por parte do governo e de inserção na TV aberta – animadas de personagens que foquem na educação das crianças sobre o uso responsável da tecnologia.

Educação, Cultura e Atividades Alternativas:

  • Cursos gratuitos, incluindo profissionalizantes, oferecidos no contraturno escolar para maior socialização dos educandos;
  • Eventos (culturais, esportivos e recreativos) promovidos pela prefeitura ao ar livre para incentivar o convívio da comunidade e também a necessidade de ocupar esses espaços como bem público;
  • Incentivar o uso das bibliotecas escolares como também transformá-las em um ambiente chamativo e integrador;
  • Implementação de pesquisa no ambiente escolar – feita pelos alunos – para o aprofundamento do uso das tecnologias e seus respectivos perfis;
  • Currículo escolar que aborda dependência tecnológica, autoestima e bullying nas escolas;
  • Políticas públicas que foquem em escolas mais dinâmicas e tecnológicas, reduzindo a necessidade do uso individualizado e promovendo a tecnologia como ferramenta para o uso coletivo;
  • Palestras para as famílias (escola, centro comunitário) sobre o uso responsável das tecnologias;
  • Uso da disciplina de informática para um maior desenvolvimento e manuseio das ferramentas tecnológicas como também um espaço para abordar os impactos negativos da exposição excessiva;
  • Incentivar o dia dos personagens (desenho, jogos…) nas escolas para que os alunos possam se vestir com as roupas e também utilizar brinquedos educativos que reforcem a necessidade da socialização entre personagens, trazendo a fantasia do desenho ou jogo para a realidade social.

Saúde e Segurança

  • Inclusão de atendimento psicológico nas escolas para tratar a dependência tecnológica e problemas relacionados;
  • Maior rigidez do Art. 252 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) em relação ao uso de celulares em veículos;
  • Inclusão de classificação etária na compra de produtos tecnológicos;
  • Promoção de hábitos saudáveis (governo, escolas, comunidade), como atividades físicas e leituras;
  • Desligamento de aparelhos, uso de modo avião ou distanciamento do aparelho durante a noite (1 hora antes de dormir) para melhorar a qualidade do sono; seguindo de campanhas e políticas públicas que foquem na redução da exposição à radiação eletromagnética;
  • Lei que define uma distância mínima de construções próximas de torres de telefonia;
  • Limitação do tempo de uso de dispositivos em redes sociais, com base na faixa etária;
  • Inclusão do F dos pais (crianças até 12 anos) para o em aplicativos e jogos.

 

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