Nesta terça (9), o jornalista e cinegrafista de guerra, Arman Soldin, da Agence -Presse (AFP), não resistiu a um bombardeio de mísseis pela Rússia. O caso trágico ocorreu no vilarejo de Chasiv Yar, próximo à cidade de Bakhmut, que hospeda a batalha mais sangrenta da guerra. 4t5k6p
O jornalista, de 32 anos de idade, andava com um grupo de outros quatro colegas de profissão, escoltados por militares ucranianos. Por volta de 16:30 do horário local, uma barragem de mísseis russos pegou o grupo de surpresa.
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Fabrice Fries, diretor-geral da AFP, comentou:
“A agência, em seu conjunto, está devastada. Sua morte é um lembrete terrível dos riscos e perigos aos quais os jornalistas são confrontados no dia a dia ao cobrir o conflito na Ucrânia” – disse Fries.
“Corajoso, criativo e tenaz. O trabalho brilhante de Arman resume tudo o que nos orgulha do jornalismo da AFP na Ucrânia” – comentou Phil Chetwynd, diretor de informações da agência.
As ONGs Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e Comitê para Proteção dos Jornalistas (J) calcularam que mais de 10 repórteres, freelancers e motoristas de jornalistas já morreram durante as coberturas da guerra. Desde o começo do conflito, em 24 de fevereiro de 2022, inúmeras agências de notícias internacionais enviaram correspondentes e cinegrafistas para a Ucrânia.