Um grupo de cientistas mulheres e grupo LGBTQIA+ da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) denunciou um doutorando do curso do Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ) por comentários preconceituosos. A princípio, segundo relato das pesquisadoras, o aluno teria afirmado a um grupo de pessoas que problemas estariam ocorrendo no espaço da instituição 48526a
“Porque o laboratório está cheio de mulheres e bichinhas” e que “quando só tinha homens isso não acontecia”, teria dito o aluno.
Além disso, a fala teria acontecido na segunda-feira (27). Contudo, uma imagem divulgada nas redes sociais mostra a fala do doutorando escrita no quadro de uma das salas. Porém, pesquisadores conversaram com o portal G1, e afirmaram que uma aluna, que teria ouvido os comentários do suspeito, transcreveu a fala do homem na lousa, com dele. Para expor o caso de misoginia e homofobia.
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Em resposta à denúncia, a UFSC informou em nota, que abriu um processo istrativo para apurar o caso. Nesse ínterim, Segundo a nota de repúdio, o PPGQ pede que a universidade apure o caso e que o doutorando que fez o comentário tenha a defesa de tese suspensa até que se defina a melhor estratégia de reparação.
“Na nossa vivência como cientistas, fazemos parte de uma luta histórica para dar visibilidade a todas as mulheres cientistas que foram silenciadas no espaço acadêmico. Também não toleramos preconceito e discriminação que afaste as mulheres e a comunidade LGBTQIA+ desse espaço”.
Por fim, segundo estudantes, não foi a primeira vez que comentários misóginos e homofóbicos foram registrados no departamento.
O que disse a UFSC c21a
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) informa que tomou as medidas legalmente cabíveis para apurar um caso de misoginia e homofobia. Que teria ocorrido no Programa de Pós-Graduação em Química, no Campus Universitário Trindade, em Florianópolis.