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Empresária de SC que ofendeu nordestinos pede desculpas após fechar acordo 76d48

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Uma empresária de SC publicou um vídeo nas redes sociais se retratando e pedindo desculpas aos nordestinos após viralizar nas redes ofendendo-os. 6u6k3k

A conduta de Jacira Chiamenti foi investigada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) pelo crime de assédio eleitoral.

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No vídeo divulgado nas redes, Jacira afirma que se nordestinos escolheram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta eleição, que voltem para seus estados. Ela pede que empresários catarinenses “fechem as portas” de suas empresas aos nordestinos, a quem chama de “desgraçados”.

Logo após a investigação do MPT, Chiamenti aceitou um acordo e assinou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o MPT. Ela foi obrigada a gravar um novo vídeo cujo texto foi acordado com o Ministério Público do Trabalho. Segundo as informações do portal UOL, além de publicar o vídeo, Jucira também foi obrigada a pagar R$ 25 mil de indenização.

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“Venho a público para me retratar e pedir desculpas a toda sociedade brasileira, especialmente a todos os nordestinos, por ter orientado empresários a não itir pessoas da região nordeste do Brasil que fossem votar em determinados candidatos nas eleições gerais deste ano”, diz o texto acordado.

Em seguida, a empresária esclarece que a conduta praticada por ela foi criminosa:

“Assédio eleitoral é crime e nenhum empregador, seja ele de qualquer setor, tem o direito de interferir no voto de seus empregados. Também não é issível que um escritório contábil oriente, influa ou constranja qualquer empregador ou trabalhador a votar ou não votar em determinado candidato, bem como é inissível e constitui crime que sejam discriminados trabalhadores de qualquer região do Brasil”, segue a redação do texto.

Por fim, Chiamenti declarou que “o voto é livre”.

• LEIA TAMBÉM: Empresa têxtil de Gaspar é notificada pelo MPT-SC por assédio eleitoral 265i3d

O número de denúncias de assédio eleitoral feitas ao Ministério Público do Trabalho (MPT) subiu de 447 para 706 em um dia, segundo balanço divulgado ontem pelo órgão. Em conclusão, o assédio ocorre quando um empregador coage seus funcionários a votarem em determinado candidato.

Por fim, em 2018, durante todo o pleito, o MPT recebeu 212 denúncias. Segundo os dados divulgados na quarta-feira, as regiões com mais denúncias são o Sudeste, com 284 e o Sul, com 212. As 706 denúncias fazem referência a possíveis abusos de 572 empresas.

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