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Prisão temporária do padrasto e mãe da menina Luna é prorrogada em Timbó 1pl4l

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Na última quinta-feira (12), a Polícia Civil informou que a prisão temporária do investigados do caso Luna, foi renovada pelo prazo de 30 dias, a contar do dia 15 de maio de 2022. 1o3c4l

De acordo com as informações, por conta da complexidade do caso, a Civil fundamentou a necessidade da prisão temporária como forma de impedir que os suspeitos interfiram na continuidade das investigações ao terem contato entre si e com outras pessoas envolvidas no caso.

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Logo depois da conclusão das análises laboratoriais, em conjunto com a análise de dados informáticos, a Polícia Civil finalizará a investigação, possivelmente dentro do prazo de prorrogação da prisão temporária.

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ENTENDA O CASO

Na quinta-feira (14), por volta das 00h30, o Corpo de Bombeiros Militar realizou o atendimento de uma criança que já se encontrava sem sinais vitais em Timbó.

A princípio, após encaminhamento ao Hospital OASE, a médica de plantão verificou que a menina, identificada como Luna, de 11 anos, apresentava diversas lesões aparentes pelo corpo, bem como um sangramento na roupa íntima.

Posteriormente, diante da situação suspeita, os profissionais do Hospital acionaram a Polícia Militar, que encaminhou os responsáveis legais da vítima à Delegacia de Indaial.

Em um primeiro momento, o padrasto e a mãe da vítima afirmaram que a criança teria caído de uma escada, após tratar um gato. Contaram que a mesma ficou consciente, jantou, tomou banho e foi dormir.

Logo depois, à meia noite a vítima teria ado mal, quando então foi acionado o Corpo de Bombeiros Militar.

Sendo assim, o caso então saiu do plantão policial e aportou na Delegacia de Polícia de Timbó. O Delegado de Polícia, em primeiro lugar, procurou acompanhar pessoalmente o exame necroscópico da vítima.

De acordo com as informações, o médico legista evidenciou que a vítima tinha diversas lesões e contusões internas no crânio, baço, pulmão, alças intestinais e laceração na vagina e externas, na face, pernas, braços e região torácica.

Além disso, em contato com o Perito que realizou o exame no local dos fatos, restou constatado que havia marcas de sangue nas proximidades do quarto da criança, no sofá, em uma toalha, fronha e calça masculina.

Considerando as informações do médico legista, da médica do Hospital OASE, bem como do perito criminal, a versão apresentada pelos responsáveis legais entrou em completa contradição com as lesões apresentadas pela vítima. Ou seja, a criança estaria lesionada demais para quem apenas caiu de uma escada.

Portanto, o padrasto e mãe foram intimados a depor novamente, dessa vez acompanhados de advogado. Ambos foram esclarecidos das contradições entre a versão apresentada e as provas reunidas. O padrasto ficou em silêncio.

Porém, a genitora, por sua vez, ouvida pela psicóloga policial, coordenada pelo delegado de polícia, confessou ter matado sua própria filha com socos e chutes.

A mulher alegou que o motivo seria que a menina tinha um relacionamento afetivo, em que ela teria se tornado sexualmente ativa, o que a mãe não aceitou e por isso agrediu a menina como forma de represália.

A partir dessas informações, no tempo em que os suspeitos estavam na Delegacia, a Polícia Civil representou pelas prisões temporárias de ambos, que contou com rápida análise e concordância do Ministério Público e do Poder Judiciário.

Uma outra filha da investigada, também de 11 anos, foi encaminhada ao pai biológico. O filho de 9 meses ficou aos cuidados do Conselho Tutelar para os fins de direito.

A Prisão temporária tem prazo de 30 dias. Nesse prazo, a investigação prossegue em torno da participação do padrasto na morte da criança, bem como para evidenciar se houve ou não a prática de crime contra a dignidade sexual.

Em conclusão, na segunda-feira, dia 18 de abril, a partir das 14h, o Delegado de Polícia, Dr. André Beckman, estará na unidade policial de Timbó/SC disponível para maiores esclarecimentos à imprensa.

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